Tenho um Argo 1.3 Drive. O sistema de Start Stop está com o mesmo problema do relatado pelos colegas. Já compareci na concessionária 6 vezes para fazer inspeção do sistema. A bateria já foi trocada uma vez. Esta semana encostei o carro na concessionária pois iria ficar 2 dias para fazer uma inspeção mais profunda no sistema. Me ligaram no mesmo dia informando que tudo estava funcionando perfeitamente. Exato, eu que sou um idiota, que não tenho mais o que fazer da vida e gosto de ficar parando o carro na concessionária por falta de ter algo melhor da vida para fazer, né? Bem... conversei com o chefe da mecânica e ele me explicou que o sistema de Start Stop foi projetado tomando-se por base um uso regular de cerca de 30/35 km de rodagem por dia. De acordo com ele, essa distância seria a necessária para manter a bateria acima de 74% de carga, que é o mínimo necessário para que o sistema funcione. Meu uso médio é de cerca de 10 km por dia e por essa razão, segundo ele, a bateria fica com carga abaixo de 75%, fazendo com que o sistema não ative. De acordo com o chefe da mecânica, este não é um defeito do produto, mas uma característica do projeto. Oras... se é uma características conhecida do projeto, tal informação não chega ao consumidor final. Pelo Código de Defesa do Consumidor, todas as informações referentes ao produto/serviço devem ser disponibilizadas de forma ostensiva ao consumidor ou caracteriza defeito do serviço/produto. A solução que me foi dada foi: (A) ande mais com o carro; (B) traga o carro regularmente na concessionária para fazer uma carga da bateria. Para mim, nenhuma destas soluções me parecem satisfatórias. Abri reclamação junto à FIAT. Vou aguardar o posicionamento da fábrica a esse respeito. Se nenhuma solução aceitável for tomada, irei acionar a justiça, com ação de obrigação de fazer, ou sua conversão em perdas e danos. É inadmissível que a fábrica projete um produto prevendo que para o bom funcionamento do sistema o consumidor deva utilizar o veículo de uma forma determinada (ex: rodar ao menos 35 km/dia), e esta informação não chegue previamente ao consumidor que irá pagar por este produto. Precisamos nos mobilizar. Eles tentam vencer a gente pelo cansaço. Não podemos admitir isso.
