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Fiat Argo: versão crossover do hatch deve estrear motor turbo


jordan

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A FCA revelou recentemente seus novos motores turbinados MultiAir II, que em realidade são as variantes mais modernas e potentes da família Firefly brasileira, que é conhecida como GSE ou Global Small Engine. Na Europa, os motores T3 e T4 passam a fazer parte da gama do Jeep Renegade atualizado, mas e por aqui? De acordo com o site UOL, o primeiro produto do grupo ítalo-americano será um crossover derivado do Argo.

 

Este modelo estreará finalmente o equivalente com turbo e injeção direta do Firefly 1.3, que deve entregar 150 cavalos, conforme revelado pela montadora para o Jeep Renegade. Mas, esse crossover – que deve ter carroceria diferente da usada pelo hatch – não chegará por agora, mas somente em 2020. Até lá, a FCA pretende manter a gama atual de propulsores no mercado regional. Ou seja, o jipe da Jeep continuará com o E.torQ Evo 1.8 com até 139 cavalos, enquanto o europeu chegará a 180 cavalos no 1.3 Turbo.

 

Como se trata de um enorme investimento, a FCA estaria aguardando a conclusão do Rota 2030 para poder então aplicar recursos na filial brasileira, a fim de iniciar a produção futura dessa família por aqui. O propulsor 1.3 MultiAir II Turbo com 150 cavalos será o substituto nato do E.torQ 1.8, produzindo mais potência e torque, bem como melhorando enormemente a performance e a economia. Tal como já comentamos anteriormente, esse novo motor tem potencial para substituir também os Tigershark 2.0 e 2.4.

 

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Da mesma forma que os Firefly 1.0 e 1.3 substituem os velhos Fire 1.0 e 1.4, o 1.0 MultiAir II Turbo deve ocupar o lugar que um dia foi do E.torQ 1.6, que já não é mais comercializado no Brasil. Produzindo 120 cavalos e 19,3 kgfm, esse motor cairia muito bem em versões de Argo e Cronos, assim como de uma eventual versão de entrada desse novo crossover.

 

A mudança de powertrain da FCA no Brasil deve ajudar na recuperação da marca que hoje ocupa o terceiro lugar entre os fabricantes. Além disso, segundo o site, a Fiat-Chrysler não deverá abandonar o diesel no país, diferente do que ocorrerá na Europa. O propulsor 2.0 Multijet II é muito importante para a picape Toro e os SUV Compass e Renegade, tendo ainda potencial para equipar eventualmente a futura picape média da RAM, que será feita inicialmente só por aqui.

 

Apesar da expectativa quanto aos novos motores, a Fiat anda trazendo de volta o velho Fire Evo 1.0 para equipar versões do Uno e reforçar a posição do Mobi. Só espera-se que isso também não ocorra com o Argo, numa tentativa de tornar o hatch ainda mais barato para tentar elevar as vendas.

 

Fonte: Notícias Automotivas

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